(42) 3423-2393

A+

A-


Acessibilidade

"Para aumentar ou reduzir a fonte, utilize os atalhos nativos do seu navegador.

- No windows Control + (para aumentar) e Control - (para diminuir)

No macOS (safari) CMD + (para aumentar) e CMD - (para diminuir)

- No linux Control + (para aumentar) e Control - (para diminuir)

Relatorio de Conferencia

A Conferência da Cidade, conforme disposto no Estatuto da Cidade, Lei 10.257/01 é um fórum de discussão e deliberação sobre assuntos relevantes ao desenvolvimento urbano. A sua convocação gera uma grande demonstração cívica, a medida que, a sociedade responde de forma clara e firme ao debate com os governos.

O Ministério das Cidades, defensor da participação social como instrumento para a construção de políticas públicas, realizou duas conferências nacionais das cidades, durante sua primeira gestão.


1ª Conferência Nacional das Cidades

1ª Conferência Nacional das Cidades representou uma das maiores demonstrações de cidadania e participação popular do país, teve a presença de 3.347 municípios dos 26 Estados e Distrito Federal. De 23 a 26 de outubro de 2003, representantes de entidades de classe e profissionais, movimentos sociais, ONGs, universidades, empresários, governos e parlamentares de todas as esferas da Federação, totalizando 2510 delegados, apresentaram propostas relacionadas à Política Nacional de Desenvolvimento Urbano - PNDU.

As Conferências Municipais e Estaduais geraram 3.850 emendas ao documento encaminhado pelo Ministério das Cidades, que sistematizadas, analisadas e votadas, produziram os princípios e diretrizes para a PNDU a partir do lema "Cidade para Todos" e do tema "Construindo uma Política Democrática e Integrada Para as Cidades".

1ª Conferência Nacional das Cidades aprovou atribuições, estabeleceu a composição e elegeu as entidades que compõem o Conselho das Cidades (ConCidades).

Os principais pontos deliberados, na 1ª Conferência, deram as referências para as Políticas Nacionais na área do desenvolvimento urbano, bem como, produziram novo redirecionamento das ações e programas do Ministério das Cidades, foram abordadas áreas como: habitação, saneamento ambiental, transporte e mobilidade urbana, planejamento e gestão do solo urbano e política fundiária entre outras.


2ª Conferência Nacional das Cidades

Ao todo, 3.120 municípios, os 26 Estados mais o Distrito Federal realizaram desde o início do ano de 2005 Conferências das Cidades, preparatórias à 2ª Conferência Nacional das Cidades. Engajados na elaboração de políticas por cidades mais justas, democráticas e sustentáveis, participaram dos encontros representantes de governos de todas as esferas da Federação e das entidades da sociedade civil, tais como: movimentos populares, sindicatos, ONGs, universidades, entidades profissionais e empresarias.

Com o lema “Reforma Urbana: Cidade para Todos” e o Tema “Construindo uma Política Nacional de Desenvolvimento Urbano”, o encontro dá prosseguimento ao processo iniciado em 2003.

As conferências, em âmbito municipal totalizando 896 municípios e regional 243, ocorreram entre abril e agosto, quando foram eleitos os delegados para as Conferências Estaduais, realizadas entre agosto e outubro de 2005. Nos encontros estaduais foram escolhidos os representantes dos Estados para a 2ª Conferência.

Os debates em todo país e as propostas recolhidas durante essas etapas foram sistematizadas e votadas na 2ª Conferência e servirão de base para avançar na formulação da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU), discutida por meio de quatro temas transversais: Participação e Controle Social; A Questão Federativa; Política Urbana Regional e Metroplolitana e Financiamento do Desenvolvimento Urbano.

2ª Conferência ratificou as atribuições, os objetivos, o funcionamento e a proporcionalidade dos segmentos que compõem o Conselho das Cidades ao âmbito nacional. Ampliou a sua composição de 71 representantes para 86 e elegeu as entidades para o segundo mandato que iniciou em maio de 2006 e findou em 2007.
As resoluções aprovadas refletem a realidade do país no tocante às carências e expectativas de todos os atores sociais e entes da federação relativa à política urbana. São proposições que demandam a continuidade do debate em todas as regiões brasileiras para melhor precisá-lo, desenvolvê-lo e especialmente contribuir para a construção de um grande pacto entra a União, Estados e Municípios e entre estes e a sociedade.